Shining in The Darkness, uma jornada em busca das Arms of Light


Existe um reino encantado chamado Thornwood. Lá as pessoas vivem em harmonia umas com as outras, sem dúvida um belo reino para morar. Mas a filha do rei e nosso pai desaparecem misteriosamente, ao mesmo tempo em que um mago maligno, chamado Dark Sol (Mephisto na versão JP) ameaça a paz do reino. Então precisamos pegar nossas armas, reunir nossa party e cumprir a missão de achar nosso pai e a princesa e encontrar os Arms of Light para derrotar Dark Sol.

Esse é um enredo típico, porém, interessante. Joguei Shining in The Darkness ainda no começo dos anos 2000 e guardo o cartucho até hoje, com meu save level 99 e anotações, rascunhos de mapa com lugares secretos e um desenhos bem mal feito. O jogo desenvolvido pela Clímax Entertainment e Sonic! Planning não era uma coisa tão nova, já havia algo parecido para Atari (Dungeon Master), mas certamente elevou o patamar dos dungeons crawlers. Além de personagens bem desenhados, a missão principal garante bons dias de diversão.

Sistema de batalha típico da época, mas que funciona bem

O problema de Shining in The Darkness é uma das coisas que mais incomodam em JRPGs, os combates aleatórios. Você não consegue ver as criaturas inimigas, impedindo qualquer tentativa de fuga antes da batalha começar. Mas em compensação, o sistema de batalha é muito agradável. Outra coisa que sinto falta é o número de chefes no jogo. Me lembro de ter enfrentado um ou dois, mas não tenho certeza se existem outros. 

Shining in The Darkness é um daqueles jogos para quem gosta de exploração em primeira pessoas e batalhas em turnos. O jogo é bem desafiante e embora carregue algumas falhas, vale a pena jogar, ainda mais quando finalmente enfrentamos Dark Sol. Vez ou outra ainda ligo meu Mega Drive e volto a me divertir no reino de Thornwood. E antes que eu me esqueça, esse jogo tem relação com a série Shining, mas isso vai ficar para um outro momento.


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