Trace Memory, usando tudo o que duas telas podem oferecer


Não é difícil de achar o primeiro ponto de Trace Memory, ele está na ótima história que o jogo nos entrega. Ashley Robbins perdeu seus pais quando tinha apenas 3 anos, agora está próxima de seu 14° aniversário, ela vê toda essa história vir à tona, através de um presente enviado por seu pai, que talvez não esteja realmente morto.

O presente enviado por seu pai se trata de um dispositivo de rastreamento (muito semelhante ao primeiro Nintendo DS) que a leva até a Blood Edward Island, uma ilha misteriosa onde Ashley terá de desvendar muitos mistérios resolvendo puzzles

O jogo possui alguns personagens além da protagonista. Como a tia de Asheley, Jessica, que a acompanha até a ilha e acaba sendo vítima do vilão da história. Além dela temos o próprio vilão e o pai de Asheley, que aparecem já próximo do fim do jogo. Mas o mais carismático personagem que encontramos é "D", um fantasmas que encontramos logo que começamos nossa aventura. Ele perdeu toda a memória de quem era, então decide se juntar a nós para que possa aproveitar nossa exploração para recuperar os fragmentos de memória perdidos.

Trace Memory nos dá uma história rápida, quem está acostumado a esse tipo de jogo (o que não é meu caso) vai resolver os puzzles com facilidade e ter cerca de duas horas de jogo. Quem não tem esse costume, terá cerca de 3 ou 4 horas. Mas o legal é como o jogo explora as funcionalidades do Nintendo DS, estragaria a jogatina se eu dissesse o que precisamos fazer para resolver alguns quebra-cabeças, então me limito em dizer que é preciso usar todos os recursos que o console pode oferecer.

Por fim, Trace Memory é um jogo completo: boa história, trilha sonora e jogabilidade. Dizem que Hotel Dusk: Room 215 é um sucessor indireto e mais longo de TM, isso eu pretendo descobrir em breve, assim que conseguir tempo para provar algo "novo".

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